Existe algo mais sem sentido do que amar alguém? Amar alguém por um longo tempo, com todas as (in)conveniências que a convivência pode oferecer. Amar no sussuro, nos gritos e nos bocejos. É desacreditar numa vida sem. A ausência sendo um quase não viver, sendo uma perfuração não necessariamente no seu peito, mas nas suas tripas.
O amor, esse maldito, causa palpitações e tiques nervosos, sorrisos imbecis e coceira de raiva. Ter o outro é viver em um eterno conflito entre a as pequenas alegrias e a intranquilidade da ânsia por cometer um homicídio.
A vida pode ser mais simples.
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