terça-feira, 30 de setembro de 2008

yeh yeh!

Quando eu botar fogo na roupa
Você vai se arrepender
Do que me fez
Você vai ver meu corpo em chamas
Pela rua

E o povo todo horrorizado
Iluminado pelo meu fulgor mortal
Eu vou dançar
Girando o corpo incendiado
Até cair no chão

[...]

A presença selvagem
De um clarão vermelho
Rodopiando pelo chão
Esse sou eu
Dorido, dolorido
Colorido e sem razão

Ou não.





Corpo em chamas - Ave Sangria

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

a necessidade de ser poético em cada sílaba.
deus!, deus!, deus!,
será que eles não vêem?!









a poesia transcende a palavra.
"[...] Sonho
É só fumaça
Doce ou tóxica
Se tem cheiro é só isso
Nada forma
Vai brincando de ver elefantes
Rinocerontes
E outros paquidermes
Eles são enormes
Mas não ocupam o vazio do meu peito"

Gustavo Vilar

(e um pedacinho da minha vida)